Que alvoroço
aconteceu
Lá nas bandas
de Machico
No coração da
Ribeira ?
Caravelas
encheram
O mar da
Madeira
Será de Abril
vinte e cinco
Ou por milagre
real
Será apressado Natal
O vinte e
cinco da ‘Festa ?’
Festa é
Mas
outra e maior
Canta a espuma
branca da maré:
Maturação de
um amor
Onde o lagar é
um festim
Que não tem
fundo nem fim
Veio o sol de
madrugada
À noite o luar
aceso
Dizer que é
terra prendada
Mais doce que
o vinho em mosto
Aquela que houve
a dita
De ter a graça
infinita
De um ‘Vinte e
Cinco de Agosto’
Vieram
as aves marinhas
Cegonhas e
andorinhas
Nem faltaram
os marujos
Abraçados às
sereias
E os próprios
caramujos
No azul das
marés cheias
Vararam
calhaus a rodos
E juntos
cantaram todos:
VIVA O ANO 36
A MAIS BELA
DAS SURPRESAS
NESTE PALÁCIO
DE REIS
NESTE BERÇO DE
PRINCESAS !
Revivendo o ‘vinte e cinco de Agosto’ de 1984
Parabéns e confinados beijos
25.Ago.20
Martins Júnior
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