quarta-feira, 31 de março de 2021

ANATOMIA DO MAIOR CRIME DA HISTÓRIA

                                                         


Hoje, devolvo a palavra ao detective.

Da minha parte, apenas esta convicção: insistir exclusivamente no ‘Suicídio de Cristo’  apenas para desagravar um Pai ofendido por terceiros não é mais que uma misera estratégia de branquear um crime.

Na lousa fria da morgue da História está um morto… de  morte  violenta. Impõem-se três pistas ao detective: Quem, Porquê, Como?

Por mais extrapolações que fizermos (que, no dizer de Pierre Emmanuel Dauzat, pertencem ao receituário da “gelatina mística”) importa dissecar o Processo: Quem o matou? Porquê e Como?

O detective, hoje, é cada um de nós.

Na ponte que une os dois ‘Dias Ímpares’ – 31 de Março e 1 de Abril – assentarei a minha objectiva e farei a anatomia do, talvez, maior crime da História.

Aguardo também as conclusões do vosso trabalho de pesquisa.

Deixo apenas uma hipótese de investigação, a de Leonardo Boff:

         “A condenação de Jesus, historicamente considerada, foi consequência da sua mensagem de universal libertação e das suas práticas perigosas para a ordem vigente do seu tempo”.

31.Mar.21

Martins Júnior

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