Hoje, devolvo a palavra ao detective.
Da minha parte, apenas esta convicção: insistir
exclusivamente no ‘Suicídio de Cristo’ apenas
para desagravar um Pai ofendido por terceiros não é mais que uma misera
estratégia de branquear um crime.
Na lousa fria da morgue da História está um morto…
de morte violenta. Impõem-se três pistas ao detective:
Quem, Porquê, Como?
Por mais extrapolações que fizermos (que, no
dizer de Pierre Emmanuel Dauzat, pertencem ao receituário da “gelatina mística”) importa
dissecar o Processo: Quem o matou? Porquê e Como?
O detective, hoje, é cada um de nós.
Na ponte que une os dois ‘Dias Ímpares’ – 31 de
Março e 1 de Abril – assentarei a minha objectiva e farei a anatomia do, talvez,
maior crime da História.
Aguardo também as conclusões do vosso trabalho
de pesquisa.
Deixo apenas uma hipótese de investigação, a de
Leonardo Boff:
“A
condenação de Jesus, historicamente considerada, foi consequência da sua
mensagem de universal libertação e das suas práticas perigosas para a ordem
vigente do seu tempo”.
31.Mar.21
Martins Júnior
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