Vê-se
logo a paridade semântica entre Dezembro e “As Portas que Abril abriu”, do
estimado e malogrado José Carlos Ary dos Santos. A comprová-lo, cito as palavras de
Paulo aos Gálatas: “Chegada a plenitude Deus mandou seu Filho, nascido de
mulher e sujeito à Lei Judaica para dela libertar o seu Povo”.
O
tempo estava suficientemente maduro e a seara pronta para a ceifa. Foi quando Ele
apareceu. E reformulou os alicerces da sociedade. E libertou.
Dois
hortos de introspeção séria e conclusiva: O “Menino” Só na aparência poderia ser
Criança, porque no seu mundo interior - “já
que era Deus” – possuía o conhecimentos de
todos os desenvolvimentos futuros acerca da sua pessoa e do mundo.
O
outro meio ecológico da introspeção tem a ver com a afirmação do mesmo Apóstolo
dos Gentios: “Jesus – igual a nós em tudo, menos no pecado”. Há, porém, uma
grande incógnita no mais dentro da reflexão e tomo a liberdade de expressá-la:
Preferiria que, em vez de uma entidade estranha a fecundar Maria, Jesus se
apresentasse como fruto saboroso, porque natural, do amor pleno, partilhado
entre Maria José. E no mais íntimo da gestação, o Deus Supremo viria insuflar o
seu Espírito no novo ser. Esse seria o grande, incomensurável milagre-mistério.
Mas
já que assim não é, continuamos a marcha até Belém na JANGADA DE BASALTO, para
ganharmos os revérberos do Espírito Global que povoou a Criança recém-nascida
e pretende encher da sua plenitude todos os nascituros do planeta.
Pertençamos
ao núcleo dos “Homens e Mulheres de Boa Vontade”!
23.Dez.21
Martins Júnior
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