Em
algum tempo Campos Júnior deu à estampa um prestimoso romance a que deu o
titulo: “Pedras Que Falam”. Do livro de Francisco Cantanhede deverá dizer-se
que são páginas que falam (as páginas são corpos curvados sobre a terra, mas
que resistem), a tinta negra é sangue de inocentes que sofrem (mas que gritam
pelo seu lugar ao sol da liberdade) e todo o volume que nos cai nas mãos sabe à
terra que o “Cavador” desbrava. O volume
traz-nos também a escura e cruel noite do fascismo salazarista e, sobretudo
rasga os horizontes de uma nova madrugada através da leitura enquanto ciência, informação e vida. Tanto basta para que a
tarde de sábado, 18 de Janeiro, o povo libertado se sinta reproduzido e feliz na
fruição do “Cavador Que Lia Livros No Tempo De Salazar”.
Em nome do autor tomo a liberdade, o prazer
e a responsabilidade de convidar todos quantos amam e constroem no seu habitat natural o Mundo Novo que está na
palma das nossas mãos.
17.Jan.20
Martins Júnior
Hora - 17,30
Local- Solar do
Ribeirinho
Obrigado, Senhor Padre Martins! Foi e será sempre um enorme prazer estar com um cavador da liberdade, igualdade e fraternidade. Bem haja.
ResponderEliminarApenas li alguns capítulos, mas deu para subir a um pequeno patamar de observação, contemplar um povo empenhado e vislumbrar um futuro sempre mais risonho e justo.
ResponderEliminarObrigado. Um abraço alentejano
EliminarComo zelador de terras férteis e das suas histórias de vida, estarei atento às livrarias da cidade, afim, que nada me escape deste "Cavador que lia livros no tempo de Salazar"
ResponderEliminarMuito obrigado.
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