Ao fim de três domingos que Te vejo e oiço na periferia do Templo de Jerusalém, entre conterrâneos Teus, desfiando estórias e, de fronte erguida, desafiando os altos dignitários da cidade e os juízes da nação, perfilados atrás dos vitrais do santuário, à mistura com os Sumos “Templários” de Moisés:
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“O Reino de que vos julgais donos
ser-vos-á retirado e entregue a outro povo e a outra nação que queira produzir
seu fruto em tempo oportuno”…
“No
meu Reino, nenhum de vós entrará. Mas entrarão os pecadores, os publicanos, os
de má fama, as prostitutas. Porque houve um Homem, João, que vos foi enviado e
vós não quisestes ouvi-lo. Mas os que classificais de mau nome, os transviados
e as prostitutas ouviram-no e mudaram de caminho. Esses já estão no meu Reino”…
“Preparei
a casa e organizei o banquete, mas vós não éreis dignos de lá entrar. Então
chamei os pobres, os paralíticos, os deserdados, os sem-abrigo, todos quantos
andavam abandonados nas encruzilhadas dos caminhos”…
(Mat. 21 e 22).
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Vem
de novo!
Precisamos
que levantes o brado da Tua voz:
Aos
julgadores do mundo, que condenam os inocentes e absolvem os criminosos, com o
código do papel sonante nas mãos, nas bancas corruptas, nos ‘offshore’ sem lei…
Aos
sangradores da grei (que os escolheu…) e que armazenam o trigo em seus paióis
para o transformar em balas assassinas…
Aos
que, em Teu nome, trazem os crentes algemados à ignorância, ao erro e à
depressão.
Aos grandes, que se dizem
representantes Teus e mandaram calar os mais de cem teólogos que proclamam,
como Tu, a Verdade que liberta.
Vem, de novo, Irmão e Mestre, e fica
junto àquele octogenário que luta contra os muros da vergonha em que se tornou
o Vaticano. E não o deixes cair nem capitular às garras dos “corvos” purpurados
que o cercam todos os dias, dentro da sua própria casa!...
11.Out.20
Martins
Júnior
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