Uma
Europa Unida… Um Povo Unido… Um Mundo Unido!...
Quantos séculos, quantas gerações e
quantos génios o sonharam?
Por
todas as gerações e por todos os génios, trago hoje o espírito redivivo das
cinzas de “Notre Dame”, Victor Hugo. Chamo-o
hoje aqui. não tanto pela Grande Catedral de Paris, mas pela visão global, internacionalista,
da sua mensagem, sobretudo no controverso cenário das Eleições Europeias .
Pouca
gente sabe, mas urge dizê-lo, que desde 1849, uma voz se ergueu no coração da
Europa a proclamar a “imperiosa
necessidade” de unir os países europeus.
Foi a voz do “enorme” Victor Hugo.
Do
discurso proferido no “Grande Congresso dos Amigos da Paz”, reunido em Paris no
dia 21 de Agosto de 1849, sobressai este veemente apelo:
“Há-de chegar a hora em que dois grupos
imensos, os Estados Unidos da América e os Estados Unidos da Europa, os dois
face-a-face, entender-se-ão e darão as mãos sobre os oceanos “.
E
conclui:
“O
dia virá em que. todos em conjunto, França, Bélgica, Alemanha,, Inglaterra, Itália. Europa, América,
dirão alto e bom som: “Afinal, nós somos todos irmãos”. ( Le Monde, 20/05/19).
Mais
que uma voz no deserto do século XIX, é este o grito de esperança dirigido aos “imperadores”
do século XXI.
21.Ab3e4.19
Martins Júnior
Um rasgo de esperança a irromper dos dias ímpares de uma Europa retalhada. Julgo, amigo, que ainda é possível continuar a construir a Europa, que Vitor Hugo idealizou.
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