Um
mês se passou e só os verdadeiros autonomistas registaram no calendário dos
dias aquele que projectou no topo da história de Portugal a bandeira vitoriosa
das Autonomias insulares.
Verdade que, desde a proclamação da
primeira Capitania da Madeira, em 1440 sob o domínio de Tristão Vaz Teixeira em
Machico, verdade que ao longo dos vários séculos surgiram tentativas
malogradas, verdade que em 1931 e 1936 a Madeira pretendeu sacudir os
monopólios consignados à cabeça do Império. Mas só na manhã gloriosa de 25 de
Abril de 1974 é que as Autonomias Insulares viram a luz da sua madrugada e ganharam
foros de cidadania nacional e internacional.
Como sempre, as toupeiras assolapadas
nos subterrâneos da ditadura tentaram branquear o lodo viscoso e sujo de que se
alimentavam e despudoradamente agarraram o mastro libertador das Autonomias.
Digam o que disserem, bradem aos ventos ignaros
o que bradarem
há-de
ficar imorredoiro e eternamente intacto o Legado de OTELO SARAIVA DE CARVALHO e
de todos os militares de Abril como os heroicos artífices desse almejado sonho autonómico
dos madeirenses, dos Açorianos e de todas as feitorias colonizadas pelos
portugueses.
Volvido um mês - 25 de Julho a 25 de Agosto – erguer-se-á para
sempre o seu nome como raiz e fruto imarcescíveis de todas as Autonomias Insulares.
25.Ago.21
Martins Júnior
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