A quem, igual a si mesmo!   
Não pergunto
O chão onde nasceste
Fosse o mar sem fundo
Fosse o mais alto evereste
Basta olhar 
E ver-te
Que é sempre verde o teu canto
Sempre azul o planeta 
Que navegas
Sempre mais clara e longe a meta
Que demandas
Venham os ventos de outras bandas
De todas as que houver e outras mais
Tu içarás as velas pandas
E amarrados ao convés
Levar-te-ão os vendavais
À longínqua praia que tu és
Serena ardente secreta imensa
 Porque
não tem data o berço de nascença
Também não tem ocaso o teu clarão
Esconjurando fantasmas do hostil abismo
escuro
Raiz de antanho 
Pomo de agora
Estirpe do futuro
        19.Fev.18
        Martins Júnior  

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