domingo, 1 de dezembro de 2019

“INDEPENDÊNCIA OU MORTE” ?...


                                           

No 1º de Dezembro de Portugal concorrem e agigantam-se todos os Gritos do Ipiranga e todas as Proclamações de Revolta que sobressaltaram e libertaram a Humanidade. Desde a mais remota antiguidade, desde as mais férreas ditaduras, desde os mais sofisticados impérios sacro-profanos. Para abatê-los, alguém, alguns, uma multidão teve de sacrificar a própria vida.
Entre Independência e Morte não há disjunção, mas tão só conjunção. Formam um só corpo e uma só alma.
Independência e Morte!
Morte e Independência!
“Hipostaticamente” unidas.  De tal forma que a Primeira nunca subsistirá sem a Segunda. Tal como a mimosa flor que terá de morrer para dar lugar ao fruto nascente.
“Sine effusione sanguinis non fit remissio” – Sem efusão de sangue nunca haverá remissão. (Heb.9,22).
“Para dar fruto, (espiga e pão), o grão de trigo terá de morrer”.(Jo,24,12)
“Se o teu olho… o teu pé…a tua mão te escravizarem, corta-os e atira-os para longe”. (Mat.18,8)
Para seres livre, algo terás de renunciar.
Para seres autónomo e independente, algo terás de sacrificar. Tu, a tua casa, o teu Povo. Talvez a própria vida!
INDEPENDÊNCIA E MORTE!...
MORTE E INDEPENDÊNCIA!...

01.Dez.19
Martins Júnior   

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