No
1º de Dezembro de Portugal concorrem e agigantam-se todos os Gritos do Ipiranga
e todas as Proclamações de Revolta que sobressaltaram e libertaram a
Humanidade. Desde a mais remota antiguidade, desde as mais férreas ditaduras, desde
os mais sofisticados impérios sacro-profanos. Para abatê-los, alguém, alguns,
uma multidão teve de sacrificar a própria vida.
Entre
Independência e Morte não há disjunção, mas tão só conjunção. Formam um só
corpo e uma só alma.
Independência
e Morte!
Morte
e Independência!
“Hipostaticamente”
unidas. De tal forma que a Primeira
nunca subsistirá sem a Segunda. Tal como a mimosa flor que terá de morrer para
dar lugar ao fruto nascente.
“Sine effusione sanguinis non fit
remissio” – Sem efusão de sangue nunca haverá
remissão. (Heb.9,22).
“Para
dar fruto, (espiga e pão), o grão de trigo terá de morrer”.(Jo,24,12)
“Se
o teu olho… o teu pé…a tua mão te escravizarem, corta-os e atira-os para longe”.
(Mat.18,8)
Para
seres livre, algo terás de renunciar.
Para
seres autónomo e independente, algo terás de sacrificar. Tu, a tua casa, o teu
Povo. Talvez a própria vida!
INDEPENDÊNCIA
E MORTE!...
MORTE
E INDEPENDÊNCIA!...
01.Dez.19
Martins Júnior
.....ATIRAR PARA LONGE O ORGULHO EMPEDERNIDO!
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