Nunca
tão desejadas foram
as
folhas cadentes
do
tronco verde-velho
mais
que as estrelas dormentes
à
beira da manhã que chega
uma…duas…
e
quando cai a terceira?...
Oh
quanta demora
de
ver chegar-lhe a última hora!
Do
velho tronco nunca mais se esgueira
a
folha derradeira
a
que já foi verde-virgem, a primeira…
E
dos fogos fátuos saídos
da
tumba das folhas secas tombadas no chão
erguer-se-á
austera esta elegia-canção:
No
bojo do verde-velho tronco feito baú
Estamos
todos, folhas cadentes,
Cedo
ou tarde
Estarei
eu! Estarás tu!
29.Dez.19
Martins
Júnior
Como convém, sempre poesia! Muito bem escrito. Amei!
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