?
Só é nosso aquilo que nos questiona:
seja pedra ou flor, brisa suave ou vendaval, bicho ou homem, vida ou morte – tudo
o que acontece só é nosso quando somos interpelados e temos coragem de
encontrar-lhes resposta. São efémeros – não são nossos – o prazer, a fama, o
sucesso ou o desaire, a própria dor, se não nos demorarmos a escutá-los como a
alguém que nos aperta o braço e espera o nosso olhar. Por isso, “o poeta em tudo
se demora”. Por isso, todo o mundo é seu. Não só o poeta, mas todo o ser
pensante, viageiro do tempo e do espaço. Cada um de nós!
Os acontecimentos ocorridos,
domingo passado nesta pedaço de terra situado a leste da ilha, exigem de nós
escuta, interpelação e resposta. Para serem nossos!
19.Jul.19
Martins Júnior
Sem comentários:
Enviar um comentário