Não
tem prefácio nem posfácio. Sem introdução nem epílogo, aqui fica o modo – pode chamar-se
protocolo, ritual, cerimonial ou quejandos – da visita da imagem e relíquia do aniversariante quinhentista madeirense,
São Tiago Menor, à Ribeira Seca, ponte intermédia entre o Caniçal, de onde
viera, e o Piquinho e Ribeira Grande, para onde seguiria viagem no grande vale
de Machico.
O
Adro e a Igreja da Ribeira Seca patentearam-se ao carro dos bombeiros que
transportava a imagem - aquele mesmo Adro e aquela mesma Igreja, onde, em 8 de
Maio de 2010, “alguém” não
deixou entrar a Imagem Peregrina de Fátima, perante a estupefacção da multidão
que a aguardava.
A
imagem do Bispo de Jerusalém posicionou-se em grande angular no centro do arco
romano da entrada do templo. Não houve banda de música nem foguetes nem espectáculo
de espécie alguma. Apenas, em caracteres manuscritos, três mensagens do próprio
São Tiago Menor na sua Carta Memorável aos hierosolimitanos:
“MOSTRA-ME
A TUA FÉ
E
EU MOSTRO-TE AS MINHAS OBRAS”
………………….
“A
FÉ SEM OBRAS É MORTA”
…………………
“CONFESSAI
OS VOSSOS PECADOS UNS AOS OUTROS
PARA
SERDES SALVOS”
……………………
Ao
tríptico apostólico com que o templo da Ribeira Seca emoldurou a imagem,
adicionámos o excerto do Sermão do Padre António Vieira, na Igreja da
Misericórdia em São Luís do Maranhão, Nordeste Brasileiro,
“As
imagens verdadeiras de Jesus Crucificado não são as que estão nas igrejas. As
imagens verdadeiras de Jesus Crucificado são os pobres, os doentes, os
desvalidos, os que sofrem”.
A
nossa reflexão.
A nossa “Declaração de Interesses”
03.Nov.21
Martins
Júnior
Magister dixit!
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