Da baía onde aportaram Tristão e Zargo no século XV
está hoje de partida a JANGADA DE BASALTO
rumo ao Mar da Galileia.
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Nove socalcos até à montanha
Nove dias e nove noites de vigília aberta
Nove luas de gestação ao encontro do Sol
Nove estâncias de uma Epopeia Maior
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Dentro dela vão
as flores e o perfume da paz
os frutos e o sabor da vida
a verde seara da espera
a terra e o suor de quem nela trabalha
o astrolábio da aventura
e o olhar do marinheiro
em luta com as vagas do futuro
Tudo cabe na
JANGADA DE BASALTO
porque dentro dela vem
A magia de Belém
Ribeira Seca, Missas do Parto, Natal
de 2021
Nas
duas primeiras estações da viagem, o único importante e necessário é conhecer a
Criança e a sua Mãe, os protagonistas da história. Fôssemos nós jornalistas e interrogá-los-íamos
nestes termos: “Que fazeis aqui?... Porquê e para quê deitar ao mundo esse
Menino?”…
Bem
o disse João, o austero baptizador do rio Jordão: “No meio de vós há alguém que não conheceis”!
Lá
vamos cantando e rindo em louvor ao Eterno Menino, sem O conhecermos.
Tenho
para mim que, para conhecer o Sol Nascente, o Jesus de Nazaré, é preciso
ultrapassar (talvez, esquecer) os
figurinos que d’Ele nos traçam os inertes ‘representantes seus’, candidatos ao
palácio do Vaticano em nome da manjedoura de Bèlém. No convés da JANGADA DE
BASALTO viaja o Conhecimento. Viva!
17.Dez.21
Martins
Júnior
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