A falar é que a gente se entende . diz a sabedoria milenar do povo, mesmo que analfabeto, mas no fundo filósofo e pedagogo. Ousaria eu aproveitar o mote e glosá-lo nestes termos: A falar é que a gente se aprende.
É precisamente esse o “GPS” do nosso
Natal/2020. A partir do radical – o vocábulo “finar” - temos encontrado outros meandros do mesma
família, os quais ficaram subalternizados perante o grande rio que desagua em
Belém.
Mas eles existem. No último bloh, referi-me à palavra-mãe – “Finar” –
para trazer à nossa mesa o Natal da Saudade.
Hoje, está em causa o vocábulo “afinar”, para sentirmos o prazer de sintonizar-nos
(corpo, alma e coração) com a partitura da felicidade, consignada na “Caneão da
Alegria”, felizmente adoptada para Hino das Europ”a.
Afinar”
exige, antes de tudo, texto musical e maestro. Encontramo-los, não apenas no Livro, mas
também nas pisadas de outros tantos mestres, a família, a escola e o ambiente.
“Afinar” é a chave de outro de quem ousa sonhar e contar.
Amanhã,
sem fazer esforço algum, fisicamente, visitaremos o seu antónimo – “Desafinar” -
e aí ganharemos mais luz para os nossos passos.
Em
todos os derivados ou associados morfo-sintaticos, será o mesmo, o nosso lema: “O
Natal do Nosso Confinamento”.
Porque,
nesta comunidade e na elaboração do chamado presépio, o “Natal em Confinamento”
é sempre O “Natal em Construção”
19.Dez.20
Martins Júnior.
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