Quantas
são as portas e portadas por onde se entra e reentra?
Setembro
é o portão senhorial – Arco do Triunfo –
que milhares e milhões de viajantes demandam neste maduro estio do mês nono.
Gostaria de abarcá-los a todos – todos os umbrais abertos para quem os procura.
Hoje,
não há maneira de passar em claro a reentrada na Festa do Povo, batendo à porta
da Senhora do Amparo, Ribeira Seca, em Machico.
É
tradição antiga e incontornável: no 2º Domingo de Setembro, berço feito entre
Ponta Delgada e Caniçal, a Festa é na Ribeira Seca. Não para romarias de pedincha
aos extra-terrestres mas para trazer à nossa mesa comunitária aquela Mulher e
Senhora, protótipo de todas as mulheres havidas e por haver. Para estarmos com
ela e ela com a nossa gente em transparente júbilo.
Sábado
e Domingo, a Madeira regurgita de loas, barracas e foguetes, num festival
barroco sem igual.
No
coração do vale de Machico, o Povo periférico que habita a ruralidade
madeirense sai à rua, de fato garrido e
prazenteiro, rasgando os ares de leste com as suas canções originais em que
serão cantados diversos concelhos da ilha, nestes seiscentos anos do seu
Achamento.
“Nas
festas que o Povo organiza
Há
mais alegria e verdade
Por
isso trazemos a estrela
A
estrela da felicidade”
Estamos
em festa e já estão abertos os portões para quem vier por bem.
05.Set.19
Martins Júnior
Saudade das romarias. Infelizmente, por razões profissionais, não posso paryicipaer nessa imensa alegria. Abraço, padre Martins.
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ResponderEliminarNão há duvidas que a festa que o povo organiza tem mais brio e verdade. Porque é um abraço do campo, do povo trabalhador a todos aqueles que aqui veem, em romagem à Senhora do Amparo, a mãe sempre presente em todos os momentos destes últimos 42 anos. Por isso, dedicamos a ELA todo o brio da nossa festa.
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