Refiro-me
a um rescrito, um abaixo-assinado ofegante, contra a disciplina eminentemente
cívica, proposta para o novo ano escolar. Seu nome, CIDADANIA, enuncia a visão
holística da cultura orientada para a vida dos jovens e a sua integração plena em
sociedade.
Sem
comentários de fundo (que ficarão para ulteriores circunstâncias) e porque da
aragem e do teor dos 100 iluminati signatários
sobejam resquícios de velhos tabus, talvez mal resolvidos desde a infância, como
são as questões de género e sexualidade, ouso trazer alguma luz oriunda da
filosofia que vem de longe, aquela sabedoria dos Mestres que nunca morrem.
Ei-las:
De
São Clemente de Alexandria, século II:
“Porque é que havemos de ter vergonha de falar naquilo que
Deus não teve vergonha de criar?”
De Blaise Pascal, Les Pensées, século XXVII
“Qui veut faire l’ange fait la bête”
“Quem (de um homem) quer fazer um anjo,
sai-lhe uma besta”.
À
consideração superior da consciência cívica!
03.Set.20
Martins Júnior
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