Foi o sol que os vestiu
Da luz clara do Olimpo
E foi do luar de agosto macio
O beijo longo que selou aquele instante
O dossel real da velha árvore-berço
amante
Foi ela que o trouxe
Daquele Rio Verde onde canta o sabiá
E a brisa terna da tarde
Por entre os cabelos de ouro-sândalo ondulante
Era de um mandalolino mago, o dele, em
pleno Alleluiáh
Que estância é esta ou Ilha de que
outro mundo?
De entre mar e céu
Nem a diva Penélope nem o bravo Ulisses
Terão achado esta cobiçada Ítaca sem
nome…
Mas a Mãe Terra
Estendeu ni chão o manto da esperança
E por três vezes falou gritou cantou:
Os
pés!... Olhai os pés descalços que me pisam e beijam…
Nem Camões nem Virgílio nem Homero
Viram jamais a leveza inebriante
Daquele ritmo seguro daquele passo
austero
Semeando estrelas e bonanças
Nas campinas do futuro
Pés descalços, Pés doridos,
Bênçãos de sonhos vividos
Dedos firmes e nus
A Canção de Lidiane
A Valsa Norberto Cruz!
Quinta
das Vinhas, 15.Ago.20
Martins
Júnior
Que bom ver o casamento nesta perspectiva poética e nesta transposição de culturas e ambientes
ResponderEliminarTínhamos o sonho de consagrar nosso amor recebendo através de si a benção que representa pra nós um banho de proteção, amor e luz. Um farol iluminando nosso caminho pra continuar a vencer os desafios de mãos dadas, mas eu não alcançava a beleza que estava por vir, eu imaginava... mas quando recebemos o som da sua voz cercado de uma energia vibrante, uma sabedoria imensa de amor, nosso coração transbordou uma ternura, um amor que ficará pra sempre connosco. Como poderemos agradecer!? Não é possível, pois tudo que sentimos transcende nossa capacidade de falar, ou mesmo escrever, por isso termino... Ainda que eu falasse a língua dos homens, que eu falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria! Padre Martins sinta se abraçado, acarinhado e receba nossa infinita gratidão cercada de um amor que só quer abraçá-lo!!!! Norberto e Lidiane
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