quarta-feira, 13 de novembro de 2019

UMA PONTE ENTRE DOIS MUROS: É O QUE SOMOS E É O QUE FAREMOS


                                                      

    Fascina-me todos os dias o derrube daquele Muro da Vergonha que Novembro trouxe à Europa e ao Mundo, em 1989.  Mãos de gente  o levantaram e mãos de gente o abateram.
Muros e Pontes. Sem muros não há pontes.
Fico pensando, então, que será essa, talvez, a nossa sina: metade do que somos constrói muros e a outra metade une os dois extremos e nascem as pontes.
Neste inelutável refluxo construtivo, todos os dias formulo este voto escrito na face de todas as manhãs:
Que cada muro que levanto seja o princípio e o apoio de um novo arco no grande rio da história que passa na minha aldeia!
Se tenho de ser o Muro, serei também a Ponte!
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Escrito no dia comemorativo da morte do genial construtor das grandes pontes sobre os oceanos, o “Infante de Sagres”, em 1460.
13.Nov.19
Martins Júnior   

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