Quem disse que o aço duro
Não tinha coração?
E quem sentenciou que do tronco morto
Caído ao chão
Nunca nascera a vida
Jamais crescera a alma?
Hoje
As cordas do Bandolim
E as tábuas do Violão
Cantam a nova saga
Corpo e alma de outra reencarnação
Braços de pais e mãos de mães
Redivivos transfigurados em dia de parabéns
Nos dedos infantis dos filhos bem-amados
Hoje reencarnados
Na Serenata de Mozart, no Azul do Danúbio
Nas profundezas do Time
Tempo do sonho como a água que corre
Tempo sem tempo que nunca morre
INFÂNCIA dos Quarenta
Sol da manhã que acalenta
As noites que já foram
E os dias que virão
Ganhou coração
O aço duro
Renasceu o tronco caído ao chão
Com a Tuna do Povo
Também se faz o Mundo Novo!
7-8.Set.23
Martins Júnior
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