Fogo
é paixão. E é ternura. É caminho aberto. É alvorada nascente. É dádiva do
presente e promessa do amanhã,
E
tudo isto é Machico,
Por
isso, a dedicatória de hoje vai toda para o brilho ímpar do fogo nascido na
palma da mão das gentes locais, que a objectiva de “Eduardo Costa Produções” registou
e mostrou ontem no ‘Forum’ Machico.
A
apoteose das chamas descrevendo volutas de sonho e rotas longínquas nos
veleiros da noite por todo o anfiteatro de Machico basta para compor a ode triunfal
que ecoa por entre a sucessão de vales das terras de Tristão Vaz.
Parabéns
a Eduardo Costa e a todos os seus colaboradores. Louvor maior aos artífices de
Machico, quase todos jovens, que todos os anos perpetuam a presença anímica dos
seus antepassados. Aproveito também para agradecer as saudações que me foram
enviadas, a propósito da letra e música, compostas há 50 anos e então exibidas ‘ao
vivo’ e coreografadas nas festas locais.
Faço
votos para que um dia possamos ver acesos os fachos em todo o perímetro do
vale, tal como se faziam desde tempos imemoriais.
A
minha homenagem a todos os obreiros deste precioso documentário expressa-se
neste caloroso convite: “A NÃO PERDER”.
05,Abr.18
Martins Júnior
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