De uma meia-noite a
outra, acenderam-se e apagaram os holofotes.
Levantaram-se e baixaram
os cravos vermelhos.
Encheram-se e esvaziaram
as praças e avenidas.
Altissonantes tocaram o
céu azul e mergulharam plenos os alleluias do “Povo que mais ordena”.
E nem chegaram à cave os infantis
batuques tribais de quem não sabe andar no planeta da Liberdade.
Aos
49 anos, Abril terá de ser mais que
emoção de um dia.
Aos
49 anos, Abril será cérebro e convicção. Sempre!
Aos
49 anos, Abril terá de ser vida e acção. Sempre!
25.Abr.23
Martins Júnior
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