À
mão de quem cava a terra e a semeia peço uma raiz genuína e poderosa que se
abra em ramos prenhes de flores e frutos. Sejam cinco ou mais, mas pelo menos
sete os braços do tronco-rei.
Ao
artista do futuro rogo um projecto monumental
que alcance o Setestrelo galáctico que marca a oiro a abóbada celeste.
Do
rochedo gigante que retém dentro as nascentes polares espero águas mil, transportadas
pelos sete rios do Apocalipse.
Ao
ourives de antanho encomendaria o candelabro de sete braços iluminando a
história de todos os tempos.
A
todo o guardador da Vida eu pediria tudo o que busquei nesta viagem à furna de
Belém. E vi sair de lá caminhos infinitos que se entrelaçam em sete ramos. E
são: O Conhecimento, a Luz, a Liberdade, a Igualdade, a “Casa Comum” que todos
partilhamos, a Esperança e, no cume da montanha, o Perdão que se dissolve em
Amor e Paz.
No presépio da Ribeira Seca espelham-se os
Caminhos de Belém. Porque eles também passam por aqui. Na madrugada de 24 de
Dezembro, ao soarem as campainhas do espírito, (as de bronze ficam caladas), marcando as seis da manhã, chegaremos ao monte
mais alto: a Festa do Perdão. Mais alto, porque sem a Festa do Perdão nunca
haverá Festa de Natal.
Benvindos!
Que saiamos todos Felizes!
23.Dez.17
Martins Júnior
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