terça-feira, 19 de dezembro de 2017

QUANDO A MORTE É RENASCENÇA…

                                                  

Na semana que nos separa do 25 de Dezembro, o Dia de Todos os Natais da Vida, um HOMEM intemporal voltou ao regaço quente e doce da Mãe-Terra. Não lhe chamarei os nomes mais polidos, nem lhe farei o justo panegírico do protocolo fúnebre. Ele merece-o, mas  dispensa-o. Tão pouco derramarei uma lágrima sobre a lousa tumular. Porque missão cumprida é vitória alcançada. Dele “falou” , há seiscentos anos, Sá de Miranda:

Homem dum só parecer
Dum só rosto e de uma só fé
De antes quebrar que torcer
Outra coisa pode ser
Mas de corte homem não é”

São assim aqueles que da morte se libertam!
Queres fazê-lo renascer e trazê-lo de volta?...
Faz o mesmo. Façamos o mesmo. “De um só rosto e de uma só fé, de antes quebrar que torcer”. “Homem da corte” é que não, nunca! É assim que ele fica sempre connosco!
Interrompo hoje a mensagem do” Grande Caminheiro” de Belém, para sentir mais fundo  a mão  generosa  de um amigo apertando a minha.
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19.Dez.17

Martins Júnior

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