domingo, 19 de junho de 2022

A CONSTITUIÇÃO UNIVERSAL QUE FALTA CUMPRIR E O ÚNICO ANTÍDOTO QUE CURA O MUNDO!

                                                                              


É trégua e luta, é guerra e paz, é luz e sombra o que se nos mostra nesta transição entre uma semana e outra. Valeu a pena cumprir o ensejo de revisitar o LIVRO nesta curva de caminho. Porque nele se levanta o mais veemente grito revolucionário em apenas duas linhas de texto. Mais decisivo que as eleições francesas, mais estratégico que a guerra na Ucrânia e mais eficaz que todas as prédicas e votos pios emanados das cúpulas confessionais.

Duas linhas – insisto – projectam rios  da mais retumbante claridade sobre o mundo de ontem, de hoje e de amanhã. Duas linhas apenas calam as armas e reacendem lutas antigas, inundam de festa os casebres sombrios e fecham os umbrais dos bacanais onde se bebe em taças de cristal o sangue dos oprimidos.

Aí estão:

“Doravante não haverá mais diferença entre  judeu e grego, escravo e cidadão livre, nem mesmo entre homem e mulher”.  (Gálatas, cap.3).

Antes e em vez de pulverizar em comentários de circunstância o empoderamento transfigurador desta proclamação de Paulo, fixemo-nos nos três vectores – princípios, códigos, normas imperativas – que nos propõe o Apóstolo das Gentes: vencer todas as formas de racismo, abolir a escravatura, venha de onde vier, instaurar definitivamente o regime que estabeleça a igualdade de direitos e deveres na capciosa e perturbadora questão de género.

São estes os focos de todas as guerras e são estes os paióis satânicos onde se fabricam e armazenam todos as armas. Desde as grandes potências internacionais até aos subterrâneos mais esconsos da actividade humana, inclusive a violência doméstica!

Muito antes das revoltas sociais que resultaram na destruição de regimes imperialistas; muito antes da Revolução Francesa, promotora dos ideais de Igualdade, Liberdade e Fraternidade; muito antes de todos os ‘Abris’ de todo o mundo - muito antes, já o Nazareno e seus sequazes apregoaram um reino novo, onde todos teriam o seu lugar amado e respeitado.

Caberia aqui fazer o paralelo entre o texto e os factos, a realidade de hoje. Deixo-o, porém, ao vosso critério, porque é esse o vosso contributo para que estes escritos cumpram o seu único desígnio.

Apenas o desabafo de Maatma Gandhi: “Adoro Cristo, mas odeio os cristãos”, aqui incluindo a própria Instituição.

“Falta cumprir Portugal” – é a constatação e denúncia de poetas e visionários lusos, ao longo da nossa história. Muito sucintamente, mas com muito por reflectir e clamar: “Falta cumprir o Cristianismo”. Sobretudo neste tríplice projecto revolucionário e pacificador!

  

19.Jun.22

Martins Júnior

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