Aqui
jaz
Quem
achou a derradeira paz
Às
portas do inferno
Pedra
Pedrógão
Desde
o grande ao mais pequeno
Onde
se afogam
Em
cinza muda
Altos
brados
Infinitos
sonhos-labaredas
Trucidados
Lampadários
solenes como círios
Os
troncos
Vítimas
e assassinos
Sangrando
raivas e delírios
Alumiam
um corpo exausto
A
caminho do holocausto
Mais
cedo que tarde
Dias
virão
E
o cruzeiro do vento suão
O
mesmo mas de outra cor
Devolva
as cinzas desta dor
Ao
seu seio materno
E
onde foi inferno
Será
verde e será pão
Adeus
Pedrógão Pedrogão
Estância
do terror e Terra da Promissão
19.Jun.17
Martins Júnior
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