Não
há regimes para a vida. Nem dogmas.
Nem empregos. Nem instituições para sempre. E quando as houver é porque o Homem
deixou de ser igual a si mesmo para tornar-se peça e produto da máquina
trituradora.
Para
sempre – só o Amor!
Chamem-lhe
paixão, sonho, chama, alma ou coração. O
Amor que nos veste por dentro e por fora! O ar que respiramos - só Ele! Mais
que as religiões, mais que o talento, mais que a saúde, mais que o casamento,
ainda que lhe chamem sacramento. Porque sem Aquele nem este nem o resto poderão subsistir. (Paulo, Cor., cap.13).
Quarenta
e oito anos! – somatório fatídico que para nós, portugueses, traz à memória os horrores do fascismo. Do regime.
Da máquina. Mas que morreu às mãos das armas que fabricou.
Quarenta
e oito anos no mesmo palmo de terra. Só um grande Amor
pôde transfigurá-lo e fazê-lo do tamanho do mundo. Porque na concha dos
dedos do palmo de terra há pessoas,
corações em marcha, há um processo que não conhece ocaso. Pelo regime, pelo
emprego, pela instituição, jamais. Só pelo Amor!
“E mais servira se não
fora
Para tão longo amor tão
curta a vida” (Luís Vaz de Camões)
É
por Ele que são ímpares todos os dias pares da vida.
O
22 de Junho, também!
22Jun17
Martins Júnior
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