“Atenção
a todos esses que estão sentados na
cátedra do Poder, do Templo e do Dinheiro:
Cuidado
com eles, meu povo!
Observai
o que eles dizem, mas não façais o que eles fazem. Porque eles fazem o
contrário daquilo que pregam. Eles arranjam fardos pesados e põem-nos às costas
do povo, mas nem com um dedo lhes querem
tocar.
Todas as suas obras têm um único objectivo:
dar nas vistas, fazer publicidade. Por isso, apresentam-se faustosamente vestidos,
com largas faixas e longos adornos, báculos, mitras e coroas preciosas. Pelas
mesmas razões, saltam por cima dos outros para ocupar a primeira fila nas assembleias,
os primeiros lugares do protocolo, em todas as cerimónias públicas, procissões
e paradas solenes. E à sua passagem querem ser saudados pelos espectadores,
incensados nos rituais, adulados pelos subalternos.
Nenhum deles merece o nome de mestre,
porque UM SÓ é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos. Nem os chameis de doutores,
porque UM SÓ é o vossos Doutor e Guia. Recusai os seus falsos afectos paternalistas,
porque UM SÓ é o vosso Pai.
Eles
procuram poder e mais poder. Observai-os, separai o trigo do joio. E o sinal é
este: entre vós, o que for o maior faça-se o servo, o criado dos outros”…. “Eu próprio
aqui estou não para ser servido, mas só para servir a todos”.
***
***
Onde estará o corajoso autor destas
palavras? No banco dos réus, na prisão, no cadafalso?... Quem é esse peregrino ‘revolucionário’
que neste domingo, 5 de Novembro de 2017, tem a ousadia de denunciar frontalmente e com autoridade moral a
hipocrisia mais grosseira dos detentores do poder, do capital e da religião?...
Podemos encontrá-lO, hoje, desde o
raiar da aurora, abrindo o texto de Mateus, capítulo 23, lido em todos os
templos do mundo.
Estamos juntos!
05.Nov.17
Martins Júnior
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