Em
dia de mentir, não há outro remédio senão fazer greve à palavra.
Melhor
ainda será cruzar o rasto das palavras ditas, palavras vistas, palavras encriptadas
– via imprensa, rádio, ou televisão – pois que este é o dia de expor ao sol a
originalidade de “fintar” os seus crédulos consumidores.
Só
amanhã sabê-lo-emos. Enquanto isso, resta pôr à prova a capacidade interpretativa
desses fiéis clientes e a cada um deles
formular a ‘pergunta da ordem’:
Quantas
mentiras (vulgo dictu pêtas) te enfiaram no dia delas os diários, os
microfones, os televisores?
É
um exercício charadístico de longo alcance, como demonstrarei amanhã, depois de
passar a ponte quebrada sobre os rios que separam a verdade da mentira. Até lá.
01.Abr.19
Martins Júnior
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