Na transição deste dia 11 para o dia 12
da (des)Graça para o Povo Timorense, remeto os acompanhantes do
“Senso&Consenso” para o último texto escrito, em que se evoca a história do
mundo na síntese dos cinco dias que estamos a viver-
Cinco sucessivas badaladas que nos
batem à porta e nos abrem os tímpanos para a grande realidade de todos os
tempos: as ditaduras e as democracias não são entidades estáticas, inamovíveis.
São, pelo contrário, ondas líquidas que passam pelas nossas mãos e às quais
damos ritmo e rumo. São os humanos e o seu espírito que captam os
acontecimentos e as circunstâncias para determinarem o lugar que devem ocupar
na vida dos indivíduos e das socie1dades.
Hoje
– 11 de 1975, o “Dia Novo” para o Povo Angolano e a sua Independência sobre a
ditadura colonial portuguesa! Amanhã, 12 de 1991, o massacre no cemitério de Santa Cruz, em
Dili, onde a ditadura indonésia pretendeu afogar o sonho libertador do Povo
Timorense!
Mas,
no improviso dos cinco dias da história do mundo, entre cânticos e soluços,
entre vitórias e derrotas, entre a vida e a morte, surgiu hoje a explosão de
júbilo incontido do Povo Ucraniano, quando os combatentes pela Liberdade
entraram em Kherson, após oito meses e meio de ocupação russa, e aí reergueram a
nobre bandeira do seu país, com a enorme multidão cantando a plenos pulmões:
“Glória, Ucrânia”!
Mais
uma vez, são os braços humanos e o seu espírito que “Fazem a Hora” e agarram os
ventos a as ondas para implantar a Liberdade onde antes imperava a ditadura.
Na sexta-feira, o Sexto Dia da história
do mundo!
Aqui,
de longe, acompanhamos o corajoso Povo Ucraniano, repetindo em uníssono com o
instrumental e os jovens da nossa Tuna, o Glorioso Hino da Ucrânia!
11.Nov.22
Martins Júnior
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