Foi
o verão nascente de 21 que, em 22
de Junho,, transportou para o vale verde
serrano da Ribeira Seca o verão tórrido trazido da floresta moçambicana. E aí
recomeçou a segunda e última jornada do resto da minha vida.
Foi
caminho, fogo e lava, foi sonho e grito em flecha, foi rutura e e foi abraço,
clareira e horizonte, altitude e fundura.
Há
54 anos. Por isso, o dia é meu!
De descer aos fundos abissais e subir às
galáxias estelares que contracenam vertiginosas dentro de mim.
E
leio, soletrando vogais e consoantes reescritas, o feixe quadricoor de todos os
anos num único comando:
VERÕES
MUITOS, OUTONOS BREVES, INVERNOS POUCOS, PRIMAVERAS TODAS !!!
De
todos os passos, conquistas, derrotas, vitórias, compromissos, fica o balanço
que o Grande Mestre prognosticou para todos os migrantes passantes do planeta:
“SOMOS
SERVOS INÚTEIS. SÓ FIZEMOS O QUE DEVÍAMOS TER FEITO” !
21-22.Jun.23
Martins
Júnior
Tanta generosidade , simplicidade, verdade, humildade e clareza. Um abraço amigo.
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