A
frescura louçã das cantigas do Povo na sua festa fazem eco nos muros centenares
do nosso vale e durante toda a semana emergem perfumes e cadências
inesquecíveis no coração de todos quantos intensamente a viveram.
SENSO&CONSENSO acerta
o passo ao ritmo dessas canções nascidas – letra, música e coreografia – de dentro
da terra, das vivências e ressonâncias que perduram para além dos três dias da
festa. Precisamente porque reflectem o pulsar genuíno e puro do Povo que as
cantou. Por isso, em época de descompressão arterial, como é o tempo ferial,
transcrevo algumas dessas quadras que encheram de simbolismo e transparência a
nossa “Festa do Pão”, no palco aberto da Ribeira Seca.
“Sobre
a terra Deus abriu
A mesa da Eucaristia
Viva
viva a boa graça Pão nosso de cada dia
Que
se come em cada dia Amassado de amargura
Também nasce da levada
Vem da nascente mais pura
Cantar
na Ribeira Seca
É
tradição bem antiga
Torna
terra mais bonita Pão da terra que Deus cria
Faz
a gente mais amiga” Para a nossa refeição
Hoje é vida e
alegria
Pra quem vive em comunhão
25.Jul.18
Martins Júnior
Sem comentários:
Enviar um comentário