A
Igreja está em moda. Para o bem e para o mal.
No
corpo do último “Senso&Consenso” detectei a crise por que passa a
instituição, qualificando-a de “dias tempestuosos”. Hoje (goste-se ou não)
apraz-me saudá-la. a crise na Igreja, como a alvorada de um Tempo Novo.
Sinal
desse almejado Tempo Novo, o mesmo que dizer, desse genuíno Tempo de Outrora?
Apenas
isto:
Os
príncipes do Vaticano e a “cristianíssima” Sociedade – mais uma! – denominada de
S. Pio X sentenciaram que Francisco Papa é um herético, destruidor da Fé e tem
de ser imediatamente suspenso e expulso da Igreja! Nem mais nem menos.
É
por isso que chegámos ao Tempo Novo, Tempo de Outrora.
Os
evangelistas coincidem na narrativa, segundo a qual, os fariseus, os escribas,
os sumo-sacerdotes de Jerusalém chamaram a Cristo um demónio, possesso por
Lúcifer, um hereje e expulsaram-no do Templo.
É
por isso que eu digo: Chegou a Hora!
Os
velhos fariseus e os donos da religião estão de volta, depois de uma longa
letargia em que dormiam refastelados no Santuário. E dos anátemas lançados em
rosto do Papa Francisco, eu concluo à evidência que também o Homem Novo chegou.
Será cuspido, alvejado, assassinado pelos seus, mas um dia – o terceiro, haverá
sempre um dia terceiro – há-de vencer.
Ditoso
privilégio me foi dado (a mim a todos) o de ver reincarnar o Libertador num
Tempo que é sempre novo!
05.Set.18
Martins Júnior
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