segunda-feira, 22 de maio de 2023

EPÍLOGO DE UMA FEIRA: HISTÓRIA, POESIA MÚSICA E DANÇA

 

                                            


Também é datado no tempo e no lugar este breve apontamento, adicionado aos últimos escritos dedicados à “XI Feira do Livro FRANCISCO ÁLVARES DE NÓBREGA”.

Reitero aqui aquela característica singular deste evento que consiste na primazia dada à produção e respectivos autores oriundos da própria terra onde se realiza a Feira. Às obras literárias e documentos históricos  a que já fiz referência em dias anteriores, junto as “Histórias interativas de Machico” e os “Contos inspirados na vida e obra de Francisco Álvares de Nóbrega”.

Aproveito a oportunidade para agradecer as prestações da Dra. Alice Santos e do Pe. José Luís Rodrigues, na apresentação dos “CALHAUS FALANTES, PEDRAS CANTANTES”, a primeira –  emocionalmente demonstrada por quem viveu no terreno  e na circunvizinhança o estigma da colonia, uma forma de escravatura rural, “os servos da gleba” – a segunda, como expressão da intervenção do povo na conquista do seu lugar ao sol e do papel que deve assumir a Igreja na defesa dos valores conducentes à dignificação do ser humano que, em análise global, constitui a substância da monografia apresentada.

À Câmara Municipal, na pessoa da Vereadora da Cultura, Mónica Vieira, o meu reconhecimento por ter acolhido  este feixe de crónicas na "XI Feira do Livro" e ao seu Presidente, Ricardo Franco, as palavras de apreço na sessão de apresentação.   

Aos simpatizantes que tiveram a gentileza de participar em grande assembleia no anfiteatro do Largo da Praça que, segundo informações da entidade editora e promotora desta publicação, ultrapassou, no próprio dia, a centena de exemplares adquiridos.

                                                             


Aos jovens que no palco e em compacto sonoro, género rapsódia, exibiram a coreografia das canções originais referentes a cada uma das oito efemérides desenhadas pelos Calhaus e pelas Pedras que compõem as páginas apresentadas na “XI Feira do Livro”.

Ao CCCS-RS, Centro Cívico-Cultural e Social da Ribeira Seca, o meu “Bem Haja” pela iniciativa de editar este pequeno volume, que tem o mérito de abrir inspiração e caminho para desenvolvimentos futuros a quem pretenda mergulhar na história profunda deste hexassecular aglomerado suburbano, chamado Ribeira Seca, em Machico.

 

21-22.Mai.23

Martins Júnior

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