Também é datado no tempo
e no lugar este breve apontamento, adicionado aos últimos escritos dedicados à “XI
Feira do Livro FRANCISCO ÁLVARES DE NÓBREGA”.
Reitero aqui aquela
característica singular deste evento que consiste na primazia dada à produção e
respectivos autores oriundos da própria terra onde se realiza a Feira. Às obras
literárias e documentos históricos a que
já fiz referência em dias anteriores, junto as “Histórias interativas de
Machico” e os “Contos inspirados na vida e obra de Francisco Álvares de Nóbrega”.
Aproveito a oportunidade
para agradecer as prestações da Dra. Alice Santos e do Pe. José Luís Rodrigues,
na apresentação dos “CALHAUS FALANTES,
PEDRAS CANTANTES”, a primeira – emocionalmente demonstrada por quem viveu no terreno e na circunvizinhança o
estigma da colonia, uma forma de escravatura rural, “os servos da gleba” – a segunda,
como expressão da intervenção do povo na conquista do seu lugar ao sol e do
papel que deve assumir a Igreja na defesa dos valores conducentes à
dignificação do ser humano que, em análise global, constitui a substância da
monografia apresentada.
À Câmara Municipal, na pessoa da Vereadora da Cultura, Mónica Vieira, o meu reconhecimento por ter acolhido este feixe de crónicas na "XI Feira do Livro" e ao seu Presidente, Ricardo Franco, as palavras de apreço na sessão de apresentação.
Aos
simpatizantes que tiveram a gentileza de participar em grande assembleia no
anfiteatro do Largo da Praça que, segundo informações da entidade editora e
promotora desta publicação, ultrapassou, no próprio dia, a centena de exemplares adquiridos.
Aos
jovens que no palco e em compacto sonoro, género rapsódia, exibiram a
coreografia das canções originais referentes a cada uma das oito efemérides desenhadas
pelos Calhaus e pelas Pedras que compõem as páginas apresentadas na “XI Feira
do Livro”.
Ao
CCCS-RS, Centro Cívico-Cultural e Social da Ribeira Seca, o meu “Bem Haja” pela
iniciativa de editar este pequeno volume, que tem o mérito de abrir inspiração
e caminho para desenvolvimentos futuros a quem pretenda mergulhar na história
profunda deste hexassecular aglomerado suburbano, chamado Ribeira Seca, em
Machico.
21-22.Mai.23
Martins Júnior
Sem comentários:
Enviar um comentário