Hoje, não me sento agora à noite, como esperava, na amurada do Senso&Consenso.
Vejo passar a Nau e sigo viagem com o José Manuel à proa.
Gente como ele nunca deita âncora, anda sempre em
viagem.
Quantos portos, enseadas e nortadas,
ventos cruzados, depressões e naufrágios
à profundidade dos fundos marinhos. Mas, à superfície, apenas o rasto azul do leme seguro em águas
mansas.
Atravessava cabos de Tormentas como quem olha promontórios de Esperança!
Melhor que na cédula do registo lhe
quadra agora a marca de origem: Paquete em ferro forjado transportando
vitoriosas Oliveiras da Vida e da Paz.
Se o telefone tocar, outra vez, em 20
de Outubro, sou eu que navego à popa e canto parabéns às oitenta voltas. que a
Nau deu ao mundo.
A Nau que, para nós, anda sempre em
viagem…
11.Jun.16
Martins
Júnior, mareante.
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