Aeroporto
fechado… Aviões parados,,, 3000 passageiros em terra… Ventos a mais de 100Km…
Árvores arrancadas… Estruturas destruídas… Açoites da chuva e negrume das
nuvens…
Oiço
o eco repetido de Pessoa – Ó Portugal,
hoje és nevoeiro!
Para
onde vamos”… Onde é o caminho?... se é que há caminho.
Hoje
sou o aeroporto encerrado, o avião parado, o passageiro amarrado, o vento sem
norte, o açoite, o negrume.
As “bombas” que hoje rebentam com os ecrãs e encharcam as remas dos jornais deixaram-me assim, de mãos atadas. Amanhã, talvez se desatem sobre o teclado expectante.
As “bombas” que hoje rebentam com os ecrãs e encharcam as remas dos jornais deixaram-me assim, de mãos atadas. Amanhã, talvez se desatem sobre o teclado expectante.
Vou
esperar que o vento amaine para transpor a ponte que me leva do último dia
ímpar de Janeiro até ao primeiro dia ímpar de Fevereiro.
Passo
a noite em claro, na ilusão de que o furacão da notícia não passe de mais um
estalo das fake-news, de mais outra pós-verdade.
31.Jan.18/01.Fev.18
Martins Júnior
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