Deixem-me só ficar no ramo verde
Lira lâmina tuba ou flauta
À espera que ele passe, o Vento,
À espera que ela fique, a Poesia.
DEDICATÓRIA
in “Poemas
Iguais aos Dias Desiguais”
Desta vez, o ramo verde foi Lisboa,
Palácio Baldaya, Estrada de Benfica. O Vento foi a brisa que subia do Tejo
sereno. E a Poesia, essa perpassou em todos os amigos presentes na Sala “O
Desembargador”, nas vozes que cantaram a solo e no ritmo intenso e ajustado dos
homens e mulheres que declamaram perante
uma plateia de primeira água, que muito
me surpreendeu pela quantidade e, sobretudo, pela qualidade.
Jamais esquecerei – e, pela amostra,
quem ali esteve – estes momentos vividos numa tarde de Junho cadenciada pelos “Poemas
Iguais aos Dias Desiguais”, introduzidos pela sonora profundidade analítica da
historiadora Raquel Varela, a quem renovo os meus agradecimentos.
Uma palavra de reconhecimento e
apreço à Administração do Palácio Baldaya e aos amigos que, na capital do
país, organizaram o evento.
15.Jun.18
Martins Júnior
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