Hoje
é dia de ser são. Dia limpo. Dia da respiração.
Ele
amanheceu criança, mãe de água, dando de beber ao verde moço.
Depois,
é respirar o sol do meio dia.
Despir-se
à suave brisa da tarde e deitar-se no colo materno das noites brancas.
Até
que chegue a última, onde o respiro derradeiro seja igual ao primeiro, tão
consciente quanto o inconsciente. E, por isso, serenamente feliz.
Hoje
é dia de esquecer Ricardo Reis, adiar Álvaro de Campos e fechar o Livro do
Desassossego.
Hoje
é dia de ficar só com Alberto Caeiro na alameda-poeta das árvores que não rimam.
Em
tuas mãos repouso e canto, Feliz Dia do Ambiente!
05.Jun.18
Martins Júnior
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