Descem à tumba
Os
que o velho madeiro abraçou
No
Largo da Bem-Aventurança
Descem ao abismo escuro
Os
que subiram ao alto monte
Verde
de Esperança
Descem ao berço comum
Os
mártires da Fé
Que
tudo crê e tudo alcança
Monte de lágrimas e contradições
Que
dás
Em
cada manhã o sol da Paz
E
pões
De luto e noite montes de gerações…
E o lenho novo
Que
transportamos na lenta subida
Onde
nos deixará
E
em que tumba ficará
O
berço comum da nossa vida?!...
17.Ago.17
Martins Júnior
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