…”Elias, exausto, comeu do pão cozido
nas brasas e bebeu da água da bilha. Fortalecido, caminhou quarenta dias e
quarenta noites até alcançar o monte Horeb”…
(Leituras
do domingo, 12)
Tão pouca a ração
Para tão alta empresa
E tão curto o bordão
Para
caçar tão dura e longa presa
Onde quer que ela se esconda
O tamanho da onda
Que me chama e atravessa
Não há quem a meça
E o sal do deserto
Fique longe ou aqui perto
Não tem peso que se o conheça
Nem amaro que se o veja
Talvez que eu seja
A bilha de água que a tua sede
almeja
E tu talvez o pão
Que anseio
Escondido na cinza da tua mão
Lavrado no braseiro ardente do teu
seio
Será perto então
O longe da montanha
E será doce o sal amaro do deserto
11.Ago.18
Martins Júnior
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