Todo o
mundo num triângulo
Toda a
história numa tríade
E num
tríduo breve
A longa e
tortuosa via
Que nos
dilata e sepulta
Suspensa
ponte sombria
É esta onde
desgarra a turbamulta
Entre
bruxas santos demónios, vagantes esqueletos
Em
delirante dançante carnaval de inverno
Outro eu
Procuro-me nos
malfazejos duendes aboborados
Nos eleitos
de um deus aureolados
Ou nas caves
tumulares que suportam estátuas e ruas
Sem nome
Onde
estarei
Em que
ângulo ou em que dia ou em que antro
Não sei
Porque em
todos me encontro
E danço e
morro e canto
Enquanto
for minha a ponte
Aí serei
duende santo demónio morto-vivo
Carnívoro e
vegano planície e monte
Inteiro e
livre, jamais cativo
Enquanto
for meu o triângulo
E enquanto
minha for a ponte
31Out- 1Nov-2Nov
Martins Júnior
N. B. - Imagem
retirada do google
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