Espada
flamejante
Galopante
dispersa-as em chama o exterminador
Expulsas
do paraíso que é seu
Não
têm chão delas para andar
Nem
candeias nem altar
E
as armas que trazem
Duas
nos braços, a outra no ventre
Jazem
caídas como gémeas sem retorno
A
vigília de uma noite
É
a noite de todas as vigílias
Até
que dos escombros que ficaram
Renasça
plena e bela a estrela da manhã
7/8.Mar.22
Martins Júnior
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