Serão derivas de um retiro, cansaço
místico talvez, seja o que for, mas o
melhor de tudo é a introspecção para nos ouvirmos a nós próprio e pormos em
hasta crítica o que vemos, dizemos e fazemos.
Dei-me de contas da minha (nossa) pesporrência e atrevido desplante em pretender
chamar Deus à atenção, acordá-lo do seu ‘sono primeiro’, puxar-lhe pelos
ouvidos e até acusá-lo de alzheimer profundo.
Ouvi-nos Senhor… Escutai-nos, Senhor…
Atendei-nos…
Quantas
milhentas vivas e quantos milhares ‘Ouvi-nos,
escutai-nos !!!
Estará Deus em como induzido, em
crise de sensibilidade embotada, tremendamente distraído ou em desgarrado
alzheimer?
Ele,
o Senhor, Omnipresente, Omnipotente, Ubíquo e Eterno, “no qual não há sombra de
vicissitude”!
Afinal,
surdos e distraídos, dorminhocos e broncos somos nós. Por isso, digo como o réu
que se acusa:
“Para que, Senhor, pedindo que escuteis o que Vos dizemos – antes sejamos
capazes e prontos para ouvir o que nos dizeis”!
07.Jul.22
Martins Júnior
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