À
Maria e ao João Bernardo, no seu casamento em Torres Vedras, celebrado com vinho
de Canaã da Galileia
Ninguém
pôde contar os braços
Entrelaçados
em dedos d’oiro enamorados
Tantos
foram os beijos e os abraços
Que
encheram céu e mar
Entre
as altas Torres e os fundos lagos
Ponte
suspensa de atlânticos afagos
Desde
a jangada ilhoa
Até às margens de Lisboa
Genesíaco
portento
Dessa
manhã primeva
Da
Diva Criação
Eis
de novo Maria - a Nova Eva
Eis João Bernardo - o Novo Adão
Nada
faltou
Na
mesa dos manjares esponsários
Nem
a magia de um Stradivarius
Nem
o doce puro da infância rediviva
E
maior que um trono real
Na
toalha bordada a trigo da Madeira
O
Vinho Novo de Canaã
Promessa
do Futuro
Canto
livre imenso
De
um perpetuo, interminável Amanhã
09.07.22
Martins Júnior
Que a mágica água de Canna seja para a Maria e o João Bernardo o fermento de um novo vinho, a cor e cheiro de uma vida longa e repleta de muitos sucessos. Bem vindos.
ResponderEliminarCheia de simbolismo e sacralização da união conjugal, meio que perdida nos dias atuais.... Parabéns
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