Na
dinâmica do jogo – e chegados que estamos à pequena área, mesmo no ponto
critico da grande penalidade – é inadiável fazer “ a leitura do jogo”, tirar as
medidas ao ferro e acertar na baliza que é, como quem diz, no quadradinho do
voto.
Não posso furtar-me a esse exame das personagens – a minha leitura
do jogo – e faço-o neste ultimo e útil dia impar antes do vinte e quatro de
Janeiro .
E já que entrei nesta metáfora do
relvado rectangular permitam-me recorrer ao mesmo método das instancias
internacionais para, entre todos os planteis nacionais, escolher a selecção ideal,
em cujo pódio figuram os melhores.
Ora, estou eu, estamos nós diante de
dez concorrentes ao troféu de Belém. A quantidade neste caso, não belisca a
qualidade democrática, ou, mais precisamente, as qualidades de cada um deles. É
que todos possuem, se não o carisma, ao menos o cariz para a investidura de
Supremo Magistrado da Nação.
Cada
qual tem o seu dom diferente do outro. Sendo diverso, não se lhe opõe, antes o complementa. E o melhor desejo é repescar os atributos de cada um, monitoriza-los
e depois cuidadosamente, à mesa do laboratório, num rigoroso trabalho de pinças,
isolar os melhores genes particulares
para cloná-los até conseguir o produto
final, ou seja, o candidato ideal.
Assim:
De Edgar Silva, escolheria o ardor patriótico do combate à pobreza, complementado com a férrea
seriedade de Paulo Morais no combate à corrupção.
De Rebelo de Sousa, recolheria com a
inesgotável capacidade de configurar-se
com todas as cores do arco iris – apimentada com a ruralidade sertaneja, fresca
e transparente do riso de Vitorino Silva, “ Tino de Rãs”.
De Maria de Belém, seleccionaria a diáfana
feminilidade do seu trato – e doseá-la-ia com a sisudez aristocrática de Cândido Ferreira.
De Marisa Matias, ficaria com aquele abraço da
mulher camponesa com o internacionalismo operário, que ela bem encarna – e juntar-lhe-ia
o contraponto do persistente empresário, personificado em Henrique Neto. No
meio enxertaria as células da saudável psicologia de Jorge Sequeira.
Que excelente puzele (perdoem-me o anglicismo) para compor o melhor e o maior de todos os
Presidentes de Portugal!
Mas a verdade é que não se pode ter tudo.
Verdade insofismável, confirmada pela geologia, é que às grandes altitudes
correspondem grandes abismos. As melhores virtudes, levadas ao estremo, podem redundar
em péssimos defeitos. Qui veut faire l’ange
fait la bête, já nos advertira Blaise Pascal ( “quem quer fazer um anjo acaba fazendo um
monstro”).
Por isso que a todas as qualidades do
candidato, o que mais importa é o sábio principio de quanto baste:
Ardor patriótico, q.b. – para não resultar em fanatismo.
Capacidade adaptativa, q.b. – para não cair em hipocrisia.
Gentileza, q.b. - que não signifique debilidade
governativa.
Compostura, q.b. – para não chegar à arrogância.
Europeísmo, q.b. – para não perder a soberania.
Psicologia das multidões, q.b. – para que não se confunda com a massificação
demagógica.
Respeitando os juízes de valor e as
opções de quem me lê, uso identificar os q.b.,
referidos, num único candidato: Sampaio da Novoa. Para o sucesso ou insucesso da
minha proposta ela aí fica:
Sampaio
da Novoa é culto, mas não arrogante.
Sampaio
da Novoa é consensual, mas não contraditório.
Sampaio da Novoa é gentil, mas não subserviente.
Sampaio da Nevoa é nobre, mas não dominador.
O feito histórico da fusão da Universidade
Clássica com a Universidade Técnica atesta a sua vertente de inteligente negociador,
sempre em ordem ao bem comum. Os seus apoiantes não são beneficiários de
favores/facturas vencidas ou vincendas.
A sua missão de educador da juventude
universitária (o capital de um Tempo Novo) confere-lhe o titulo de
pedagogo das gentes e “Magnifico Reitor” da Nação Portuguesa. O
melhor entre os melhores.
Eu sou SNAP!.
SAMPAIO
DA NOVOA
À
PRESIDENCIA!
21.Jan.16
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